Falas das personagens a contar da esquerda para a direita:
«Ó minha deslavada! estás a olhar pra onde?! nunca viste uma mulher do povo montada numa trotinetta, ahn?! Tu, nem num destes com rodas tens categoria pra te montares! E toma lá outro prá viagem ó cabra!»
a seguir:
«Achas que fico bem assim no retrato ó tira-monos? Vê lá se me olhas prá cara, tá bem?! deixa lá a perna descansada que já tem dono... a perna e o que vem a seguir, que o meu Augusto não é pessoa pra se ficar só pela sopa: vai conduto, sobremesa e lava a loiça!»
a(?!) mais alta das quatro:
«Sabes o que é que está escrito aqui dentro, sabes? "Aborto és tu, meu camafeu de merda!" Olha que sou uma mulher de respeito e lá por ser fraquinha de ossos não quer dizer que não te afinfe um pontapé no sitio que nunca mais fazes desmanchos! ó vaca!!»
e finalmente a última:
«Tenho uma trotinette encarnada, tenho! e daí?! estás espantado porquê? e não te admiras que o meu lenço seja verde? e a saia às bolinhas azuis? ah! se tu visses o bicho preto que está tapado por umas cuecas amarelas é que haverias de ficar roxo... »
